domingo, 14 de outubro de 2012

Zombie Apocalypse- Capítulo 1: Primeiro Contado


    Meus pais moravam longe, eu dividia um apartamento com o meu amigo Olliver. Uma noite, antes do surto dos mortos-vivos quando  as pessoas ainda não tinham conhecimento da ameaça que se espalhava pelo mundo,  Olliver chegou  todo esquisito e não falava coisa com coisa, seus olhos estavam murchos e inexpressíveis. Ele estava com uma marca de mordida no braço, pensei que fosse do cachorro que morava no beco atrás do prédio, uma vez também fui mordido por ele enquanto passava pelo beco. Acordei de madrugada assustado, Olliver tentava me morder, empurrei-o com força mas no instante seguinte ele vinha pra cima de mim novamente e tentava me morder.
    Pedi pra que ele se afastasse mas como se não me ouvisse continuava a me atacar, dei um murro na barriga dele, não pareceu ter sentido então dei vários outros com a mão livre, já que a outra empurrava a cabeça para longe escapando da mordida. Olliver segurou meus braços e cravou suas unhas neles, berrei de dor, o rosto foi se aproximando e num movimento rápido dei um chute no peito dele, aquele não era o meu amigo que morava comigo desde o começo do ano então compreendi: era eu ou ele. Tornei a por meu pé no peito de Olliver, empurrei com força, as unhas começaram a arranhar meu braço que agora sangrava, quando me vi livre agarrei o abajur e bati repetidas vezes na cabeça daquele "monstro" que tomara o lugar do meu colega de quarto.
    Ele parou de se mexer, cacos da lâmpada espalhados ao redor do corpo, eu ainda segurava o que restou do abajur, respirei profundamente e levantei do chão ainda de olho no corpo. De repente os olhos se abriram e Olliver se levantou, mas antes que pudesse me atacar enfiei o bocal do abajur, que ainda continha pedaços da lâmpada, na cabeça dele. Coberto de sangue e ainda em choque adormeci com a esperança de acordar na manhã seguinte e descobrir que era apenas um sonho.
    Mas não era, quando acordei me deparei com Olliver caído no chão com a cabeça ensanguentada, demorei um pouco para lembrar do que tinha ocorrido na noite anterior, meus braços ardiam onde haviam sido arranhados. A polícia nunca acreditaria na minha história, seria acusado de assassinato e preso, os arranhões eram os indícios de briga, mas mesmo assim seria assassinato e não legítima defesa, quem sabe depois que contasse a verdade eles me internassem num sanatórios, seria melhor que a cadeia. Liguei a tv, as notícias do canal oito eram as seguintes:
    "_O governo enviou hoje centenas de soldados para a fronteira com o Uruguai sem motivo algum, já surgem boatos de que uma terceira guerra esteja para acontecer. O secretário de defesa, Marcos Franco, não quis falar com a imprensa."
    Desliguei a tv e compreendi, o governo estava escondendo alguma coisa de nós e essa coisa, de alguma forma, tinha a ver com o que aconteceu com o Olliver. Tinha que ligar pra Carla, avisá-la, quem sabe, deixaríamos a cidade e escaparíamos dessa nova "epidemia". Foi o que fiz, disse para ela fazer as malas, foi difícil convencê-la, inventei que iríamos fazer uma viajem e só não tinha contado ainda pra fazer uma surpresa. Mulheres, tão fáceis de enganar.
    _Como assim uma viajem surpresa no meio da madrugada- disse ela quando cheguei- Olha  só meu cabelo, está todo bagunçado, fiz as malas correndo, não sabia quanto tempo iríamos ficar fora então me preparei pra umas duas semanas. Pra onde nós vamos?
     _Só entra no carro.
    Foi o que ela fez e dessa vez sem contestar. Dirigi até um posto e completei o tanque. Nas malas trazia quase tudo o que tinha e em uma mochila coloquei facas e uma pistola que o Olliver escondia no fundo da gaveta, fora presente do pai dele. Antes de sair de casa tomei um belo banho. Eis a questão: Para onde iríamos. Pensei em ir pra um hotel em Campinas mas não poderia ficar lá por muito tempo, quando encontrassem o corpo do Ollie eu seria procurado. Finalmente decidi ir pra casa dos meus pai em Amparo.
    Dirigi que nem um louco, por sorte Carla adormeceu logo no começo, então ela não me incomodou por causa da velocidade, não tinha muito movimento nas estradas era um dia de semana qualquer, quarta-feira, doze de dezembro. Cheguei na cidade pouco antes do sol nascer, meus olhos ardiam e a dor de cabeça me atormentou a viagem inteira e quando cheguei perto do posto pra abastecer...

sábado, 13 de outubro de 2012

Aproveitando minha nova história sobre zumbis:


Explicando...

    Não, nós não morremos. Sei que estamos algum tempo sem postar nada mas é culpa das forças sombrias que me causaram um longo bloqueio mental, pretendo voltar a postar no blog, quem sabe no mínimo um post por semana. Compartilhem nosso blog nas redes e recomendem para os amigos, isso ajuda muito.
    Desejo que o Slender não pegue nenhum de vocês.
    Com carinho
    -Darkness                                -You can not escape me

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Zombie Apocalypse- Prólogo

    Tudo começou cinco meses atrás, o governo argentino começou a fazer experiências com um vírus chamado XY13. No começo seria usado para a cura do câncer, mas eles foram além, o soro para curar o câncer foi esquecido, ficaram por mais dois meses estudando e de alguma forma eles perceberam que aquilo revolucionaria o mundo, mas foi apenas na teoria. Na prática o vírus foi um desastre total, os ratos usados para as experiências ficavam com apenas vinte por cento da capacidade cerebral, porém o apetite se tornara voraz, começaram a comer uns aos outros e não dormiam mais, quando todos os dez ratos da gaiola já tinham tido pelo menos um pedaço de carne arrancado pelo outro (com exceção do que tomou o soro) eles começaram a tentar fugir  em busca de mais carne para comerem.
    O cientista Conhard Loren fez a maior merda de toda a humanidade, ele tirou a cobaia nº1 da gaiola para estudá-la melhor, no momento em que pegou-a na mão tomou uma mordida de dentes afiados e famintos que transpassaram rapidamente a luva de couro que o protegia. A dor foi enorme, Conhard gritou e jogou o rato no chão, este saiu correndo e desapareceu. Loren foi para casa decepcionado, naquela noite tomou vário comprimidos para a dor no dedo, mas não adiantou. O vírus já tinha destruído seu sistema imunológico, Conhard adormeceu e quando acordou estava agindo da mesma forma que aquela cobaias infectadas no laboratório.
    Não demorou muito até que a maioria da população argentina estivesse infectada, a única for de parar os mortos-vivos era com um bom tiro na cabeça. Mas a informação dessa "epidemia" demorou para chegar, chegou apenas quando o vírus já tinha infectado grande parte do Brasil, e já haviam rumores de que chagavam na América Central, mas eu estou vivo e não pretendo me tornar meio morto, por isso vou tentar chegar nos Estados Unidos antes dos mortos-vivos.

Por: Darkness                   -You can not escape me

sexta-feira, 27 de abril de 2012

The Fallen (Caídos) : Capítulo 1

-Silent
Publicando a primeira historia, de aproximadamente 7 capítulos. The Fallen (Caídos)

Prólogo:
Meu nome é Guilherme, tenho 15 anos e moro numa horrível cidade no sul de Santa Catarina chamada Sol-Nascer.
Minha vida é com certeza uma droga. Tenho poucos amigos, estudo numa escola mais que horrível, e minha mãe só sabe brigar comigo. Pai? Nem cheguei a conhecer...
Tenho um melhor amigo: Lincoln. Seus pais são americanos, e deram esse nome engraçado a ele. Todos o chama de Coni.
Apesar de ir bem nas provas, eu odeio estudar. Sou um amante da música, o Rock n' Roll está no meu sangue, pois segundo minha mãe, meu pai era um ótimo tocador de guitarra, assim como eu.
Coni toca o contra-baixo, sempre que conseguimos tocamos alguma musica juntos...
Minha banda favorita é o Slipknot, mas também gosto de outras banda de rock, como Metallica, Guns N' Roses, Anthrax etc.. Coni tem o mesmo gosto musical que o meu.
Bom, apos apresentar minha pacata vida a vocês, caros leitores, vou começar essa historia um tanto quanto... perturbadora.

The Fallen (Caídos) Capítulo 1

Acordei aos berros da minha mãe. As poucas 8 (ou menos) horas de sono se passaram tão rápido.. como os solos de Slash na banda.
Tomei rapidamente meu café da manhã, pão, uma caneca de café com leite e uma maça, e me aprontei para a escola.
Geralmente, acordo mais cedo, pois sou o primeiro que o ônibus escolar pega. É bom, pois assim garanto meu  aconchegante lugar no fundo do ônibus.
Agora, é só colocar meus fones de ouvido e esperar até a escola.
Entraram alguns moleques chatos da quinta seria com suas miniaturas de Pokémons, umas garotas da oitava, um cara do terceiro, que aliás parecia mais com um Pokémon do que as miniaturas dos moleques.
E finalmente chegou a vez do Coni, ele vinha com sua tipica corrente na calça, e com seu bracelete do Slayer.
- Eai cara!
- Olá Coni.
- Preparado para a prova de Física?
- Ah claro, sempre... - Respondi com um tom irônico.
E entrou ela, Clara Armani, a patricinha do colégio.Acha que é a garota mais sensacional da escola só por causa de seus cabelos loiros e seus olhos verdes. Prefiro mil vezes a companhia de um copo do que a companhia dela.
- Olá seus lixos!
- Olá, Paris Hilton falsificada... - Retrucou Coni
- Não sabe nem o que diz, não é seu monte de merda mal descida!
- Só sei que essa sua cara ia ficar bem engraçada com um monte de geleia não?
- Mas o que...
Coni tirou o lanche da mochila abri-o no meio e lançou contra a cara de Clara.
- Seu idiota! Minha maquiagem !
Concordo com Coni, ela ficou BEM engraçada com sua nova maquiagem de framboesa... O lanche que a escola vende é extremamente ruim, como se tivesse sido esmagado por dez cavalos antes de colocarem na frigideira. E por essa razão, a maioria dos alunos leva o lanche de casa, mas o lanche de Coni teve outra finalidade.
- Ora, ora, ora! Que confusão é essa aqui no ônibus? - Interviu o motorista do ônibus.
- Esse imprestável! Olha o que ele fez com minha maquiagem!
- Mas ela .. - Tentou justificar Coni, sem sucesso.
- Ela nada rapaz, pode se retirar do ônibus, e seu amiguinho também!
Descemos do ônibus, e Coni fez um sinal não tão descente com a mão para Clara, que respondeu com um sorriso sarcástico, enquanto limpava seu rosto cheio de sardas e geleia de framboesa.
- Legal, agora nós temos de ir apé para a escola... Que bom que só faltam 5 quadras. Vai ter que comer lanche da cantina! - Disse com um pouco de humor para reanimar Coni.
- Não é hoje não! Mas eu em estava com fome mesmo...
Chegamos na escola, e já estávamos atrasados.

~be quiet



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Música: A Little Piece Of Heaven

- Silent

Trago hoje para vocês a primeira música, de muitas, que serão postadas no F.E.A.R ! Avenged Sevenfold é uma banda de Heavy Metal formada em 1999 na Califórnia. A banda chegou as paradas de sucesso com o álbum City Of Evil, depois com seu álbum homônimo, o Avenged Sevenfold, e por último o Nightmare.
Outros singles da banda:
. Nightmare
. Gunslinger
. Afterlife
. So Far Away ( Dedicada ao baterista falecido " The Rev")
. Seize The Day

Avenged Sevenfold - A Little Piece Of Heaven 







Before the story begins, is it such a sin,
for me to take what's mine, until the end of time
We were more than friends, before the story ends,
And I will take what's mine, create what God would never design
Our love had been so strong for far too long,
I was weak with fear that
something would go wrong,
before the possibilities came true,
I took all possibility from you
Almost laughed myself to tears,
(ha hahahahaha)
conjuring her deepest fears
(come here you fucking bitch)
Must have stabbed her fifty fucking times,
I can't believe it,
Ripped her heart out right before her eyes,
Eyes over easy, eat it, eat it, eat it
She was never this good in bed even when she was sleeping
now she's just so perfect I've never been quite so fucking deep in
it goes on and on and on,
I can keep you looking young and preserved forever,
with a fountain to spray on your youth whenever
'Cause I really always knew that my little crime
would be cold that's why I got a heater for your thighs
and I know, I know it's not your time
but bye, bye
and a word to the wise when the fire dies
you think it's over but it's just begun
baby don't cry
You had my heart, at least for the most part
'Cause everybody's gotta die sometime,
We fell apart, let's make a new start
'Cause everybody's gotta die sometime, yeah, yeah
but baby don't cry
Now possibilities I'd never considered,
are occurring the likes of which I'd never heard,
Now an angry soul comes back from beyond the grave,
to repossess a body with which I'd misbehaved
Smiling right from ear to ear
Almost laughed herself to tears
Must have stabbed him fifty fucking times
I can't believe it
Ripped his heart out right before his eyes
Eyes over easy, eat it, eat it, eat it
Now that it's done I realize the error of my ways
I must venture back to apologize from somewhere far beyond the grave
I gotta make up for what I've done
'Cause I was all up in a piece of heaven
while you burned in hell, no peace forever
'Cause I really always knew that my little crime
would be cold that's why I got a heater for your thighs
and I know, I know it's not your time
but bye, bye
and a word to the wise when the fire dies
you think it's over but it's just begun
but baby don't cry
You had my heart, at least for the most part
'Cause everybody's gotta die sometime,
We fell apart, let's make a new start
'Cause everybody's gotta die sometime, yeah, yeah
But baby don't cry
I will suffer for so long
(What will you do, not long enough)
To make it up to you
(I pray to God that you do)
I'll do whatever you want me to do
(Well then I'll grant you one chance) *
And if it's not enough
(If it's not enough, If it's not enough)
If it's not enough
(Not enough)
Try again
(Try again)
And again
(And again)
Over and over again
We're coming back, coming back
We'll live forever, live forever
Let's have wedding, have a wedding
Let's start the killing, start the killing
"Do you take this man in death for the rest of your unnatural life?"
"Yes, I do"
"Do you take this woman in death for the rest of your unnatural life?"
"I do"
"I now pronounce you"
'Cause I really always knew that my little crime
would be cold that's why I got a heater for your thighs
and I know, I know it's not your time
but bye, bye
And a word to the wise when the fire dies
you think it's over but it's just begun
but baby don't cry
You had my heart, at least for the most part
'Cause everybody's gotta die sometime,
We fell apart, let's make a new start
'Cause everybody's gotta die sometime, yeah, yeah
But baby don't cry



Espero que tenham gostado !

                                                                                                               ~be quiet...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Histórias Do Caçador De Monstros Nº1 O Canibal

    Já fazia um mês desde o desaparecimento daquela garota devo admitir que estava preocupado, a quinta em menos de um ano, não demora muito até os restos aparecerem cerca de dois meses após o desaparecimento. Minha teoria se mantinha a mesma aquilo provavelmente era obra de um serial killer, poderia ser algo muito grande para mim. Muitas vezes pensei em deixar o caso nas mãos da polícia mas a família de Cat implorou que eu os ajudasse, ofereceu uma quantia particularmente alta não iria recusar.
    As mortes não tinham nenhum padrão a não ser q as vitimas eram do sexo feminino entre dez e quinze anos, as famílias não se conheciam aconteceram em cidades diferentes, só restaram os ossos. Decidi me aprofundar no assunto, um canibal não começa do nada, deve haver algum outro crime que não teve tanta repercussão. Pedi pro Mike me passar a senha do site da polícia, ele o fez de bom grado, estudávamos juntos ele sempre me ajudou. Entrei no site digitei a senha e comecei a procurar, virei a noite e quando o sol estava nascendo encontrei algo.
    Era um relato de cinco anos atrás próximo ao vilarejo onde a primeira vítima desapareceu. Essa era uma mulher também cerca de vinte anos, desta sobrou a carcaça, os órgãos tinham desaparecido, um corte do ventre até a garganta. Pobrezinha sangrou até morrer e depois teve seus órgãos comidos. É um bom começo, no início suspeitaram de roubo de órgãos mas eu sei que não é isso. Isso está cheirando mal e não é a comida da pensão da dona Martha, ela cozinha muito mal.
    Sai pelas ruas, peguei um táxi para ir até o vilarejo onde a primeira vítima foi morta, cerca de cinquenta quilômetros da minha cidade. Paguei o motorista e desci, tinha uma foto da garota na mochila que sempre carrego comigo, ela tem tudo o que eu preciso, desde uma simples caneta até um facão que meu pai me deu. Era um lugar deserto, o nome era Hotreest Ville, era basicamente formada por algumas ruas e vielas, tive um pouco de medo. Por ser um lugar pequeno talvez conhecessem a moça.
    Perguntei no primeiro bar que encontrei, uma senhora que estava em uma das mesas logo me respondeu:
   _É realmente uma pena o que fizeram com a garota, Mas quem sofreu com isso mesmo foi o namorado, um rapaz cheio de sonhos. Nunca mais o vi desde a morte da moça, pobrezinho era um bom garoto, vivia ajudando as pessoas da vila... Bem eu sei disso mas se você tiver realmente interessado pode ir falar com os pais dela, mas vá devagar com eles. a alegria da família se foi com a garota...
    _Entendo... Muito obrigado por tudo.
    Sai do bar e segui as instruções que a senhora havia me passado, em menos de cinco minutos cheguei na casa da família da garota e toquei a campainha. Uma mulher com cabelos meio loiros meio grisalhos abriu a porta e foi super gentil, me convidou para entrar mas eu a interrompi:
    _É sobre sua falecida filha minha senhora- ela já ia fechando a porta mas eu a impedi com o meu pé- Isso pode ajudar a pegar o culpado por tudo isso. Ele matou mais quatro jovens e tem uma outra desaparecida. Outras famílias compartilham de sua dor, não posso dizer que entendo mas isso pode poupar mais uma vida, ainda há esperança para a garota. Eu lhe imploro, sei que é doloroso mas eu preciso de ajuda.

Jogos Mortais

Não sei onde estou, corro sem rumo, olhando essas paredes sujas, cheias de... Sangue.
Este lugar é assustador, o odor invade minhas narinas rapidamente.
Que lugar é este?
Alguns quadros pendurados nas paredes demonstram a idade do lugar. As molduras já estavam enfestadas de cupins.
Não sei como cheguei aqui. Minha última recordação é uma festa... acho que estava um pouco bêbado.
Estou desesperado, totalmente sujo e machucado, e... Tem uma corda atras de mim, uma corda de náilon, muito fina.
Até aonde ela chega?
Há uma luz no final desse corredor, uma porta!
Quero sair daqui, odeio este lugar!
Começo a correr, desesperadamente em direção a porta distante.
E o silencio que só é interrompido pelos meus suspiros, é cortado por um ruído.
A corda se estourou.
Alguma coisa se movendo.
Luzes acendem, e eu consigo ver o que me cerca: 
Atras, uma parede de espinhos vem na minha direção.
A frente, brasa e fogo 
Se ficar, eu morro, se continuar eu talvez perca meus pés.
Não tenho opção, tenho que continuar, mesmo que isso custe meus pés.
A dor é intensa, mas vontade de continuar vivo é maior. 
Meus pés clamam para parar de correr, mas não posso.
Ah, meu deus, que dor!
7 metros, e já não sinto meus pés.
5 metros,  3 metros.
2 metros, dou um pulo, e por pouco não sou morto, minha camisa saiu rasgada.
Meus pés já não estão reconhecíveis.
Meu breve momento de semi-paz é interrompido por uma voz sombria:
- Parabéns, você ganhou o jogo.


                                                                                                                 -Silent


~be quiet...


Eletricidade.

-Silent

Trago aqui para vocês um conto que foi postado no blog Medo B, um dos principais inspiradores desse blog. 
http://medob.blogspot.com.br/


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Acredito que isso tenha começado há algumas semanas atrás. Os eletrônicos da minha casa começaram a ligar e desligar de repente. No começo era apenas um pequeno incômodo; eu estava na internet e meu computador desligava, ou eu estava cozinhando alguma coisa e o forno parava de funcionar.
Chamei um eletricista, mas ele disse que a fiação da minha casa estava perfeita. Não acreditei nele e chamei outros eletricistas, mas todos disseram a mesma coisa. Então tentei usar menos eletricidade em casa, achando que estava sobrecarregando-a. Eventualmente aprendi a conviver com isso.
O que começou a chamar a minha atenção para este fato foi quando meus colegas de trabalho começaram a reclamar do mesmo problema. A mulher do cubículo ao lado do meu me confidenciara que o iPod dela havia parado de funcionar com a bateria ainda cheia, e que voltara a funcionar minutos mais tarde.
Logo estávamos vendo notícias sobre os mais diversos casos. Nos foi dito que o problema seria consertado logo, e não nos deram mais informações sobre.
Logo descobri que não era apenas nossa cidade que estava sendo afetada; muitas outras áreas ao redor do país - e mais tarde descobri que ao redor do mundo também - estavam sofrendo dos mesmos problemas.

As coisas começaram a piorar. À certa altura, muitos de nós estávamos acostumados com um ou dois aparelhos eletrônicos não funcionando. Mas quando todos os eletrônicos começaram a desligar ao mesmo tempo, e não funcionavam por horas, o pânico começou a tomar conta das pessoas. Não havia explicação. A mídia e os eletricistas não conseguiam nos explicar o porquê.
Então os geradores começaram a falhar. A maioria das escolas, escritórios e até algumas casas colocaram geradores para quando a eletricidade fosse embora. Eles estavam funcionando bem, e então, da mesma forma com que acontecera com os outros aparelhos, os geradores começaram a não funcionarem mais. Crianças tinham que ir para as escolas estudar no escuro. Eu mesma tive que chegar ao escritório onde trabalho usando uma lanterna; que eventualmente parou de funcionar, claro.
Quando as luzes pararam de ligar de volta, o estado de pânico se generalizou. Não importava o que era feito, as casas estavam ficando completamente escuras. Sem nenhum acesso à meios de comunicação, as pessoas não sabiam mais de nada.
Então as “alucinações” começaram. Pessoas gritavam que estavam vendo e ouvindo coisas. A mulher do cubículo ao lado do meu teve uma dessas alucinações. Eu deduzi que era bem ruim, porque ela grampeara os próprios olhos. Ou foi o que eu ouvi, já que nosso prédio estava na mais completa escuridão.
A sociedade começara a ruir. Os eletrônicos mantinham nossa espécie conhecida, conectada, entretida. Sem essas coisas... Bem... Agora sabemos o que acontece. Eu parei de ir ao trabalho. Ninguém estava indo a lugar nenhum; as pessoas ficavam em suas casas, estocando comida e itens de sobrevivência, e tomando conta dos entes queridos que estavam começando a ter alucinações.
Durante o dia - o único momento em que havia luz - eu vi um homem caído no meu jardim. Corri para ajudá-lo, mas assim que cheguei perto, ele começou a gritar.
“Oh Deus, as luzes! Precisamos das luzes! Tragam-nas de volta, por favor!”
Fiquei com medo de me aproximar dele. Dei alguns poucos passos em sua direção, até que suas palavras a seguir me deixaram estática:
“Eles virão se não tivermos luzes! Virão para pegar todos nós! Homens, mulheres, crianças, todos!”
Os pelos da minha nuca se arrepiaram ao ouvir aquilo. Sou uma pessoa racional, mas o modo como esse homem gritava, o modo como ele me encarava... Percebi que ele não estava penas sofrendo de alucinações.
Eu podia ter perguntando mais ao homem, mas infelizmente ele desmaiara. Não queria deixá-lo jogado no meu jardim, mas também não podia ligar para a polícia e eu nunca o tinha visto na vizinhança antes. Acabei levando-o à estação policial do outro lado da cidade, mesmo sabendo que os policiais não estariam ali. Quando finalmente voltei pra casa, o sol já estava se pondo. Senti os pelos da minha nuca se arrepiarem mais uma vez e corri para dentro de casa, trancando a porta atrás de mim.
Uma hora depois, quando estava quase dormindo - não havia muito o que fazer nesses dias - eu escutei. Um grito de gelar o sangue, vindo de uma casa não muito longe da minha. Eu pulei da cama e corri o mais rápido que pude até a casa. Alguns outros se juntaram a mim enquanto tentávamos descobrir o que estava acontecendo. Entretanto, ninguém saíra da casa para pedir ajuda. Um homem que estava com a gente decidiu entrar para ver o que havia de errado. Ele derrubou a porta e desapareceu na escuridão.
Momentos mais tarde, ouvimos seu grito também, mas como estávamos mais perto, ouvimos sons novos além dos gritos.
Era o som de carne sando arrancada dos ossos, uma risada não-humana, e o som de sangue espirrando nas paredes.
Tudo que posso me lembrar é de estar voltando pra casa. E se eu forçar a memória desse dia, posso me lembrar de talvez ter visto um “deles” através das janelas daquela casa... Quer dizer, apenas os olhos brilhantes, claro. A coisa mesmo é toda preta, combinando com a escuridão em que vive. Claro, tem aqueles dentes...Oh Deus, os dentes. Quando aquilo sorriu para mim através da janela, eu os vi. Brilhantes, brancos e pontudos, com carne e sangue pingando deles.
Agora aqui estou. Me tranquei no quarto, tendo apenas a luz da lua vindo de uma pequena janela para guiar minha caneta enquanto escrevo isso. Ouço o pânico lá fora; as pessoas estão tentando enfrentar o que quer que sejam aquelas coisas, mas estão falhando. Mais gritos, mais ossos se partindo, mais sangue manchando as ruas... É tudo que eu tenho escutado nas últimas horas. Estou surpresa de não ter ficado totalmente insana...Ainda.
Tive algum tempo para pensar também. Este é o motivo pelo qual temos medo do escuro. Essas coisas são a escuridão, o pior dela. Eles são a razão pelo qual as crianças precisam dormir com alguma luz acesa. A luz os mata. Qualquer fonte de luz, até mesmo a luz saíndo da tela de um computador. É por isso que não atacam durante o dia. Eles são cuidadosos em aparecerem para os humanos - Quando não é hora de comer, lógico - mas agora eu sei porque todo mundo tem medo do escuro quando são crianças. Eu me lembro, agora, de ver um deles pelo canto dos olhos quando tinha cinco anos de idade. Minha mãe me disse que eu estava apenas vendo coisas que não existiam.
Se eu aguentar por mais algumas horas, o dia virá. Talvez a ajuda chegue, e eles não serão capazes de me atacar, eu ficarei segura.
Mas isso provavelmente não vai acontecer, já que posso ouví-los nas escadas agora. Eles estão vindo, e essa porta trancada não vai segurá-los. Eu vou sofrer o mesmo destino que aquelas pessoas dentro daquela casa.
Eles estão arranhando a porta agora. Posso ouví-los rindo, como se isso fosse um jogo. Tenho uma faca na minha mão, mas que bem isso poderá fazer? Por quê as luzes se foram?
Posso ver um deles ao pé da minha cama agora. Mostrando aqueles dentes para mim. Derrubo a faca. Por que se incomodar? Talvez seja apenas nossa hora, como humanos. A escuridão está aqui para limpar a terra.



~be quiet...

MEDO.


Tudo na vida tem uma explicação.
E alguns casos curiosos, têm uma explicação mais curiosa ainda...
Mas por que? Por que temos medo do escuro?
As vezes, na infância, nós íamos no quarto dos nossos pais, por medo.
Afinal, medo do que? O que é tão perturbador?
E esse medo não era (ou é) um medo qualquer,
Só nós sabemos, o quando tememos, mas não temos o conhecimento do por que tememos.. o que tememos.
Cada um tem seu medo, um tanto quanto individual, mas não os subestime.
Únicos, os seres humanos tentam refletir sobre isso.
Rapidamente, alguma coisa tem de ser descoberta.
Inicialmente, era algo primitivo, e complexo.
Dormir em paz...
As vezes se torna difícil...
Os monstros e fantasmas de baixo da sua cama não deixam.

Agora, depois de refletir sobre esse texto... Tente achar sua mensagem.



                                                                                     -Silent


                          




                                                                         ~be quiet...



segunda-feira, 23 de abril de 2012

O Jardim Das Petúnias- Parte 2

    Já que esse assunto não iria progredir Marcos achou melhor mudar o rumo da conversa:
    _Onde estão os equipamentos que precisarei para cuidar deste jardim?
    _Estão todas ali-disse o velho apontando para um quartinho de madeira-Vamos até ali...
    Os dois andaram mais um pouco por entre as belas petúnias que exalavam um perfume doce muito parecido com o batom da Anne, o que fez Marcos sair de órbita por alguns instantes. Quando se deu conta estava cercado por tesourões, cortadores de grama, mangueiras, luvas. Tudo que precisaria para o trabalho. Exceto o cortador de grama, se o usa-se era capas do velho esfolar ele.
    _Bem você agora está em boas mãos! Não se preocupe com as outras paisagens do terreno, isso é por conta dos outros jardineiros. Quanto ao horário de entrada e saída na hora do almoço já estavam anexados junto com a carta que lhe enviamos.
    _Muito obrigado Sr..?
    _Higguins.
    _Boas férias Sr. Higguins.
    O velho Sr. Higguins partiu deixando-o sozinho no meio daquele monte de petúnias. Marcos decidiu então explorar o resto do jardim e depois disso ele iria regar todas, afinal ainda eram oito horas, tinha uma longa jornada até a hora do almoço. Foi andando por entre os caminhos de terra que mais para o meio tinham umas belas pedrinhas que levavam até uma área no centro onde tinha uma mesa com bancos todos com aqueles símbolos estranhos. Muito mais adiante no final do jardim tinham algumas árvores mas em uma delas tinha um bilhete do Sr. Hgguins dizendo:"Não se preocupe com as árvores, seu dever são as petúnias". Aparentemente tinha um pequeno bosque mas grande o suficiente para se perder. Marcos não arriscou a andar mais.
    Quando voltava ao quartinho para pegar a mangueira avistou novamente a mulher dos cabelos de ouro que o observava de uma das janelas dos fundos da casa. Seus olhos vermelhos o deixaram hipnotizado por alguns segundos mas logo caiu na real e pensou. "Que mulher bela, mas é um tanto sinistra". Ele continuou seu trabalho e regou as flores e depois aparou as pontas feias e quando se deu conta já estava na hora de ir almoçar e depois ir para a escola. Marcos estudava de tarde. Estranho para alguém do colegial mas toda a turma dele, inclusive a Anne estudava de tarde.

Por: Darkness

O Jardim Das Petúnias- Parte 1

    _Que maravilha, você finalmente arrumou um emprego!- dizia a namorada entusiasmada.
    _Bem não é lá grande coisa,Anne, eu só vou ser o jardineiro por uns tempos até o outro voltar das férias.
    Eles terminaram de jantar na Sunset Dinner e foram andando de mãos dadas até a casa da Anne e então o jovem seguiu sozinho. Marcos estava com quase dezessete anos e queria arrumar dinheiro para aproveitar mais, afinal a mesada que ele ganha não é o suficiente para manter uma namorada com pais ricos. Seu emprego começa pela manhã, afinal já era mais de meia noite.
    Foi uma bela noite de sono e Marcos acordou renovado e pronto para o seu novo emprego.Pegou sua bicicleta e rumou até a mansão dos Guiullis onde o jardineiro que iria sair de férias o aguardava no portão. Era um senhor de idade com uma boina marrom na cabeça e um macacão por cima da camisa xadrez. Os dois se cumprimentaram e os portões pretos se abriram e eles adentraram na mansão cercada por muros acinzentados com arames para que nenhum engraçadinho tentasse pular. O velho jardineiro foi lhe apresentando o lado de fora da casa:
    _...Ali ao lado direito temos o chafariz budista cercado por rosas, ao esquerdo temos o de Zeus e seu grande raio cercado por violetas, mas isso não lhe interessa, o importante fica atrás da mansão.-Demoraram cerca de cinco minutos para dar a volta. afinal o velho não andava mais tão rápido. Marcos foi admirando as janelas e os detalhes das paredes com vários símbolos esquisitos, ele pode a vistar uma mulher de cabelos tão loiros que pareciam banhados em ouro e olhos vermelhos sedutores.
    Quando chegaram aos fundos da casa havia um cercado com um portão como passagem. "Que belo cercado"-pensou Marcos. O velho abriu o portão azul marinho com detalhes de flores e eles entraram.
    Agora estavam cercados por um labirinto de petúnias com terra em certos lugares para que as pessoas pudessem fazer um passeio por esse magnífico jardim.
    _Bonito não acha garoto?- perguntou o velho.
    _Maravilhoso senhor!- elogiou Marcos
    _Dediquei quarenta anos da minha vida nesta belezura, não a um dia que eu não me orgulhe do meu trabalho neste jardim.
    _O senhor deve ter conhecido os antigos donos desta mansão.
    Fez-se silêncio.

Por: Darkness

Mini-Conto Nº1:A bruxa das estradas.

    Jack  fazia sempre o mesmo trajeto  para voltar pra casa, ele trabalhava até tarde e tinha que pegar a longa rodovia 54 a té chegar em sua cidade. Era uma rodovia muito movimentada durante o dia mas após as sete e meia da noite era raro passa um carro por ali, mas Jack sempre saía as nove da noite  e encontrava um caminhão ou outro. A chuva castigou a rodovia, derrubou um dos postes de iluminação que acabou gerando um apagão até a entrada da cidade. Jack pegou seu carro e foi andando, não podia se atrasar, hoje era dia dele pegar sua filha na casa da ex-mulher e tinha quinze quilômetros para andar.
    O carro foi seguindo seu caminho debaixo da chuva que dava pouca visibilidade ao rapaz, mas esta foi suficiente para que ele enxergasse uma mulher debaixo da chuva parada no acostamento. Pobre homem tinha coração mole e não aguentou vê-la nesta situação e parou o carro oferecendo-a uma carona. Os olhos negros da mulher encontraram com os dele e com um belo sorriso ela o agradeceu e entrou no carro.
    O rapaz foi logo puxando conversa (estava sozinho desde quando deixou a esposa e não poderia perder essa chance, afinal era uma moça muito bonita). A mulher não aparentava ser daquelas que fala muito mas respondia as perguntas com sinceridade, a maioria delas foi sobre o tempo, ele descobrira o nome dela era: Rachel. Então o rapaz perguntou onde ela morava, os olhos negros se arregalaram e novamente ela abriu um sorriso e respondeu:
    _Eu moro entre as montanhas no Vale Das Bruxas-o rapaz riu, não acreditaria nessa conversa. O Vale Das Bruxas era um lugar fictício que os pais sempre usavam em suas histórias para crianças- Do que você está rindo? Não acredita em mim? Vire a direita nessa estradinha de terra e eu lhe provarei a existência desse vale.
    _Eu viro mas garanto que só vamos achar mato- e deu mais risadas.
    Jack fez a curva, agora os olhos de Rachel estava em chamas e o sorriso era sombrio, quando o rapaz olhou para ela começou a tremer da cabeça aos pés, a moça estava muito confiante. O carro começou a tremer e poucos segundos depois o motor pifou e Rachel disse:
    _Os carros não passam daqui! Teremos que prosseguir a pé.- o rapaz exitou, teve de admitir para si mesmo que estava amedrontado, mas não demonstraria isso pra ela, tirou o cinto e desceu. Após cinco minutos de caminhada encontraram uma placa que dizia: "Entram almas saem corpos". Jack sentiu de súbito uma pancada na nuca e desmaiou. Seus restos foram encontrados uma semana depois.

Por: Darkness